A menina mais tímida que conheci até hoje, a mais desconfiada de tudo, de todos, do mundo mesmo.
A criança pequena com corpo de mulher.
Aquela com um sorriso inocente mas um olhar envolvente.
A rebelde de cabelos coloridos e pés minúsculos.
A dependente de lentes pra enxergar a vida de modo intenso assim como ela é .
A guria bem criada que só sabe observar calada mas que critica sim, porém, mentalmente, sem precisar ferir ninguém.
A mortal que não troca o preto básico por roupinhas coloridas.
A mulher que de afeminada como suas amigas não tem nada, mas que sabe ser uma mulher tão bem e tão precisamente quanto elas.
Aquela insegura de tudo mas ao mesmo tempo tão certa de si.
A pessoa que mais admiro, que mais me dá inspiração.
A menina que ainda não consegue parar de roer as unhas quando nervosa.
A doente que parece minar suor nas mãos e que não tem mais digitais.
A desconhecida para muitos mas nunca esquecida na gaveta por mim.
Essa menina, criança, guria, mortal, pessoa e mulher simplesmente sou eu.
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